Investigada na Operação Território Livre cumprirá prisão preventiva em regime domiciliar
A juíza da 76ª Zona Eleitoral de João Pessoa, Virgínia Gaudêncio de Novais, decidiu nesta segunda-feira (23) que Kaline Neres do Nascimento Rodrigues, investigada na Operação Território Livre, deverá cumprir prisão preventiva em regime domiciliar. Kaline é apontada pela Polícia Federal por aliciar eleitores de forma violenta e atuar como articuladora da vereadora e candidata à reeleição Raíssa Lacerda (PSB) no bairro Alto do Mateus.
A defesa de Kaline argumentou que ela é mãe de dois filhos menores, um deles com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que motivou o pedido de prisão domiciliar. Com base na lei 13.769/2018, que permite essa substituição para mulheres gestantes ou responsáveis por crianças e pessoas com deficiência, a juíza acatou o pedido, impondo medidas restritivas, como monitoração eletrônica e proibição de contato com outros investigados.
Kaline é a segunda pessoa envolvida na operação a ter a prisão convertida para o regime domiciliar. A primeira foi Pollyana Monteiro Dantas dos Santos, cuja defesa também alegou questões familiares para justificar o pedido.
A Operação Território Livre, deflagrada pela Polícia Federal em setembro, visa desmantelar um esquema de aliciamento de eleitores envolvendo membros de facções criminosas e figuras políticas. Entre as pessoas presas estão Raíssa Lacerda, Taciana Batista do Nascimento e Pollyanna Monteiro Dantas. A investigação ainda está em andamento, com novas diligências e mandados cumpridos nas últimas semanas.
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