
Hervázio sobre sucessão de João Azevêdo: “Se ele sair, Lucas assume, mas ser candidato é outra história”
A declaração do presidente da Companhia Docas da Paraíba e suplente do PSB, Ricardo Barbosa, apontando o vice-governador Lucas Ribeiro como o “nome natural” para disputar o governo em 2026, caso João Azevêdo decida concorrer ao Senado, segue repercutindo nos bastidores da política paraibana. Nesta terça-feira (13), o deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB) comentou o assunto e fez ponderações sobre o cenário sucessório.
Embora reconheça que, pela Constituição, Lucas Ribeiro assumiria o cargo de governador se João Azevêdo deixar o Executivo para disputar o Senado, Hervázio frisou que isso não significa, automaticamente, que ele será o candidato à reeleição pela base aliada.
“Se o governador decidir sair candidato ao Senado, não há quem possa contestar a Constituição. O governador da Paraíba, com toda certeza, será Lucas Ribeiro”, afirmou. “Agora, se Lucas será o candidato em 2026, aí é outra discussão”, completou.
Hervázio destacou que a definição sobre quem disputará o governo não está nas mãos de uma só pessoa, nem pode ser tomada de forma isolada. “Dizem que essa equação sobre Lucas Ribeiro ou Cícero ainda não está fechada. E realmente não está. Isso cabe apenas ao Progressistas definir. E essa é uma decisão que passa por todo o nosso agrupamento político, incluindo os caciques do PSB, do Republicanos e do próprio PP”, explicou.
O parlamentar ainda foi enfático ao dizer que o peso da escolha recairá, inicialmente, sobre o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, líder do Progressistas na Paraíba. “Não diria que é a maior dificuldade, mas é um ponto central. Quem tem a principal responsabilidade de definir isso é Aguinaldo Ribeiro. Ele é peça-chave nesse processo”, afirmou.
A fala de Hervázio Bezerra reforça que, apesar da sinalização feita por Ricardo Barbosa — que cravou “Se João sair, Lucas Ribeiro assume a condição” —, a decisão final sobre quem representará a base governista na disputa pelo governo estadual em 2026 ainda está aberta e dependerá de articulação entre várias lideranças.
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