
Suplente de Daniella e secretário de Cícero, Diego Tavares afirma que só vai definir posição em 26
O secretário de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de João Pessoa e suplente da senadora Daniella Ribeiro, Diego Tavares (PP), afirmou nesta terça-feira (28), que só deve definir seu posicionamento político no próximo ano. Em entrevista à rádio Correio 98 FM, o gestor destacou a boa relação tanto com a família Ribeiro quanto com o prefeito Cícero Lucena, apesar do recente rompimento entre os dois grupos.
“Tenho uma relação muito próxima com a família Ribeiro, do mesmo modo que tenho uma relação muito próxima com o prefeito Cícero. Construímos uma eleição que ninguém acreditava, e dali convencemos a Paraíba da importância daquele projeto. Do mesmo modo, o prefeito Cícero faz um gesto para eu assumir a prefeitura e me convida para ser seu chefe de gabinete. Infelizmente, houve um rompimento, que não era o meu desejo, mas faz parte da política”, disse.
Questionado sobre a possibilidade de deixar o Progressistas (PP), Diego revelou que tem recebido vários convites, mas garantiu que só tratará do assunto no início de 2026.
“Tenho recebido convites de seis partidos, mas essa discussão eu vou ter a partir do próximo ano, quando a gente começar a olhar as nominatas. Porque quando eu sento com o presidente de partido, ele me mostra a nominata. Eu sento com outro e ele já mostra o mesmo nome em outro partido. A gente sabe que isso faz parte da política, é uma articulação, é parte de conversa. Do mesmo modo, a gente está fazendo, conversando, ouvindo, tendo uma maturidade para tomar uma decisão importante”.
O secretário ainda reforçou que sua decisão será tomada com cautela e estratégia, levando em conta o impacto partidário nas eleições proporcionais.
“A gente sabe que hoje 30% de uma eleição vem oriunda da decisão partidária, não é só um desejo pessoal. Se Diego não fosse pré-candidato, era uma decisão, mas Diego pré-candidato, eu tenho uma responsabilidade, porque eu não posso ter uma grande votação e não me eleger por uma questão partidária, como acontece em toda a eleição”, concluiu.


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