Nota técnica do Ministério da Saúde esclarece que paracetamol não causa autismo e segue liberado sem receita

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O Ministério da Saúde divulgou uma nota oficial nesta terça-feira (23) para esclarecer dúvidas sobre o uso do paracetamol durante a gestação e possíveis associações com casos de autismo. Segundo o comunicado, não há registros no Brasil de eventos adversos que relacionem o medicamento ao desenvolvimento de transtornos do espectro autista.

O paracetamol é amplamente utilizado no país para o alívio de dores leves a moderadas e febre, sendo indicado para sintomas como dor de cabeça, dor no corpo, cólicas menstruais e desconfortos associados a resfriados. De acordo com a Instrução Normativa nº 265/2023, o medicamento é classificado como de baixo risco e pode ser adquirido sem receita médica, graças ao seu histórico de segurança e eficácia.

A nota reforça que os medicamentos registrados no Brasil passam por critérios técnicos e científicos rigorosos, definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O monitoramento é contínuo e conta com cooperação internacional para garantir a qualidade dos produtos disponíveis à população.

A Anvisa também esclarece que o uso de qualquer medicamento deve ser feito com orientação de profissionais de saúde, como médicos ou farmacêuticos, para garantir sua eficácia e evitar efeitos indesejados.

O Ministério da Saúde destaca que, apesar da ampla utilização do paracetamol, não há evidências científicas que sustentem uma ligação entre seu uso durante a gravidez e o desenvolvimento de autismo. A recomendação é que gestantes sigam sempre as orientações médicas e evitem automedicação.

A nota busca tranquilizar a população diante de informações não confirmadas que circulam nas redes sociais e reforça o compromisso das autoridades sanitárias com a promoção da saúde e a segurança dos medicamentos.

Confira na íntegra:

Nota à população: paracetamol e autismo

O paracetamol é um medicamento registrado no Brasil, indicado para reduzir a febre e aliviar dores leves a moderadas, como dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, cólicas menstruais e dores associadas a resfriados.

Não há registros no país de notificações de suspeitas de eventos adversos que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez a casos de autismo.

De acordo com a Instrução Normativa 265/2023, o paracetamol é classificado como medicamento de baixo risco e integra a lista de produtos que não exigem receita médica. Essa classificação é resultado de um histórico de uso seguro e amplamente estabelecido ao longo de muitos anos de acompanhamento.

As normas brasileiras para registro de medicamentos seguem critérios técnicos e científicos rigorosos, que asseguram a qualidade, a segurança e a eficácia desses medicamentos. Essas regras também definem as competências das autoridades sanitárias e os requisitos para a atuação dos agentes econômicos envolvidos na produção e na comercialização de produtos de interesse à saúde.

O monitoramento dos medicamentos disponíveis à população é contínuo. A Anvisa mantém cooperação com agências reguladoras internacionais, trocando informações para fortalecer a segurança dos medicamentos comercializados no Brasil.

Assim, a missão da Agência na promoção e na proteção da saúde garante que os medicamentos registrados apresentem perfil adequado de qualidade, segurança e eficácia.

Reforçamos que todo medicamento deve ser utilizado com orientação de profissionais de saúde, como médicos ou farmacêuticos, para garantir sua eficácia e prevenir efeitos indesejados.

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